domingo, 22 de abril de 2007

Era só o que faltava!

Noticia no site G1 da Globo:

Nesta sexta-feira, em entrevista ao G1, o vice-presidente da federação, Luiz Gonzaga De Luca, que é executivo da rede Kinoplex, anunciou que o setor pretende levar ao governo um pedido de reavaliação das leis municipais e estaduais que instituem a meia-entrada. A ação dos exibidores pretende limitar a venda de ingressos com o desconto a 30% do total de cada sessão.

O presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Gustavo Petta, combate o projeto da Feneec, alegando que os estudantes precisam do benefício porque ir ao cinema é importante para a formação cultural. E acrescenta que "as salas de cinema perderiam muito público, afinal, os jovens são responsáveis pela maior fatia da platéia que vai ao cinema".


Na minha opinião, é muita burrice da parte do Vice-presidente da federação achar que limitar a venda de ingressos para estudantes vai aumentar o lucro deles, ainda mais com o incrivel aumento de filmes que ainda passam no cinema, serem distribuidos na internet e vendidos no meio da rua. Obviamente nada de aumento de lucros foi falado, mas pra que mais eles fariam isso?

É claro que assistir filme no cinema é muito mais divertido. Mas qual é o estudante que vai querer pagar entrada inteira, podendo ter os beneficios da meia entrada, mas que não pode por causa de uma "maldita" limitação? Acho que poucos. Pra alguns vai ser muito melhor "baixar" o filme em casa ou ainda comprar cópia pirata na rua, por mais que essa opção seja errada. Porque a primeira não acho não, a não ser que o filme seja "baixado" pra ser vendido. Mas enfim, os que eles estão fazendo além de ser errado é sem noção.

Espero que o pedido não seja aprovado. Porque se for, se depender de mim nem piso mais no cinema pra correr o risco de ter que pagar uma inteira, podendo pagar meia. Prefiro ficar em casa assistindo os filmes que "baixo" pela internet. Coisa que já faço, mas que com certeza vou fazer muito mais.

Um comentário:

Rayssa Medeiros disse...

Isso é verdade Daniel!É um absurdo que um país que praticamente ignora a cultura, ainda resolva acabar com um dos poucos incentivos que ainda temos.