quarta-feira, 6 de junho de 2007

Guerra contra o plástico em favor da vida


Tenho recebido vários e-mails, denunciando problemas ambientais e apresentando soluções. Tenho feito a minha parte como cidadã do mundo, encaminhando esses e-mails e me reeducando para seguir as recomendações expressas pelos mesmos.

A questão ambiental tem realmente me tirado o sono, confesso que antes as notícias e especiais jornalísticos não prendiam tanto minha atenção, mas com o passar dos anos, fui ficando cada vez mais receosa e prestando cada vez mais atenção a essas questões.

Essa semana recebi um e-mail que me chamou a atenção em particular, tanto que achei que ele merecia um texto aqui no câmara. Ele falava sobre a “plasticomania”, sobre o quanto, infelizmente, esse hábito ainda está presente em nossa cultura. Todo e qualquer produto que compremos tem de ser transportado em sacos plásticos (não biodegradáveis), que ninguém sabe ao certo quando irão se decompor. Esses sacos correspondem a 9,4% de todo o lixo do país, dessa maneira é desnecessário falar o quanto isso pode ser desastroso.

Em países da Europa como a Alemanha, a população substituiu os sacos plásticos, pela suas próprias sacolas de palha, algodão e etc. Isso vem acontecendo desde 1991, quando o congresso instituiu que os fabricantes dos sacos teriam que se responsabilizar pelos sacos descartados e reciclá-los. Imediatamente os fabricantes repassaram o aumento aos consumidores, que passaram a pagar o equivalente a cerca de R$ 0,60. No Brasil, além de não haver campanhas de conscientização, não há sequer nenhum projeto ou comissão no congresso responsável pelo controle de resíduos sólidos. Dessa maneira, só nos resta fazer o que realmente dá certo nesse país: Mobilização social realizada pelo próprio povo.