terça-feira, 1 de maio de 2007
Gonzagão perdoai-vos, eles não sabem o que fazem!
É impossível hoje em dia ficar indiferente ao que a música nordestina se transformou, excetuando-se é claro os poucos grupos de folclore. Temos ouvido toda sorte de impropérios que se autodenominam "forró estilizado". Nada contra as pessoas que gostam, ou os "artistas" que estão lá pra ganhar o deles. O grande problema são as 10.000 variações do que já estava caracterizado. Sendo meio auto biográfica (e me permitindo ser já que o blog me dá esse direito informal), semana passada meu irmão, que é fanático por esse "estilo" estava reclamando da qualidade do show do "Aviões metalizado" e que o "Aviões elétrico" estava muito melhor! Achei curioso e tentei identificar a diferença, tem batidas diferentes mas os dois me causaram incômodo semelhante! Assim sendo concluo que vai dar no mesmo.
Mas esperem aí amigos, eu não gosto! Ok é um ponto, mas e daí ninguém é obrigado a ouvir nada. Então qual seria o motivo do post? E que relevância ele tem? Simples! O que realmente incomoda é o fato de que os próprios nordestinos ou tomaram essa nova onda como a "sua música" ou simplesmente se abstêm de gostar de qualquer coisa que saia daqui (não estou falando do manguebeat, por favor não me matem ainda). O que incomoda são os grandes programas de auditório que colocam sob os holofotes esse forró"estilizado" e o apresentam como nossa música. O que incomoda é que hoje em dia vemos que nossa verdadeira música está cada vez mais esquecida. E para aqueles que não tiveram a sorte de ter um avô como o meu, que me ensinou o que realmente significava ouvir um bom disco de Luiz Gonzaga, eu sugiro que procurem ouvir e tentem entender.
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4 comentários:
Apesar de não gostar de forro, de nenhum tipo de forro, tenho que concordar com vc.
Porque a música boa de verdade, se é que isso existe, sempre é trocada pela música que tem um maior potencial pra atingir mais pessoas.
E a cada a coisa só faz piorar. E não falo só no forro. No rock também existe isso. E outros estilos também.
O que interessa hoje em dia não é fazer música boa, e sim vender.
Esse é o câncer da pretensa modernidade e atualização da música como um todo. Excetuando-se uns poucos bravos, a mairia acolheu de bom grado a miséria da mediocridade. no Brasil isso é mais evidente, uma vez que praticamente nada que se enquadre no "popular" rende dinheiro ou audiência na TV. Faustãos e Gugus agradecem.
Ahh cara,aqui em Fortaleza eh osso,90% da população curte essas merdas !!! E tá massa o blog!!
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