quarta-feira, 9 de maio de 2007

Contra-ataque?

Do site G1 da Globo:

O Irã pretende responder ao filme “300”, considerado ofensivo à cultura local, com um documentário que já está em produção. O longa-metragem, que será dirigido pelo iraniano Peyman Fakkharian e financiado pelo próprio governo, narra 4 mil anos de história persa.

O documentário terá como base textos antigos, tais como o Avesta, livro sagrado da religião de Zoroastro, e escritos de historiadores da antigüidade. A produção combinará imagens filmadas e animações.

Adaptação dos quadrinhos de Frank Miller, “300” mostra a Batalha das Termópilas, de 480 a.C., em que um grupo de 300 espartanos enfrentou o exército persa, liderado pelo rei Xerxes. Com o brasileiro Rodrigo Santoro no elenco, o filme já faturou mais de US$ 400 milhões em bilheteria em todo o mundo.


O irã está levando a sério mesmo o suposto desrespeito que o filme 300 causou a cultura Persa. Acho que fazer um documentário para mostrar como foi a história dos Persas pode ser uma coisa totalmente relevante, até porque os Persas foram uma civilização de grande importância. Agora fazer um documentário para responder ao filme 300 é pura criancisse. Porque na minha opinião, os únicos objetivos em se fazer o filme 300, eram entertenimento e lucro e não difamar uma civilizão histórica.

terça-feira, 8 de maio de 2007

Sim! As palavras têm poder e muito!


È incrível como as palavras têm poder, sim me apropriando do clichê é que eu começo essa pequena dissertação. Estava eu lendo o no mínimo de todo dia e mais uma vez vejo um texto se referindo aos tropeços verbais de nosso querido presidente. Me espantei ao ver que Lula abriu a boca para dizer que “ não se pode ficar rico, aproveitando-se da desgraça alheia”, isso referindo-se ao preço de um dos medicamentos usados no coquetel contra o HIV. Sendo que o Brasil paga pelo medicamento,mais apenas que um grupo de países africanos. Não que seja errado lutar para baratear o custo dos remédios, ainda mais esse tipo de remédio. A questão é o simples fato da leviandade da acusação, se considerarmos que o laboratório acusado, gastou dinheiro, empenhou seus melhores cérebros, na pesquisa para o desenvolvimento de remédios que possibilitaram a devolução de uma vida de verdade aos soropositivos.
Assim o que se vê nessa afirmação é mais uma afirmação populista; e nós latinos sabemos mais que ninguém o quanto isso pode ser perigoso. E o quanto a falta de preocupação com as palavras tem dado margem à oposição para sapatear sobre a imagem do presidente. Sem mencionar a responsabilidade que carrega o representante de um país como o Brasil, ou seja: Lula querido, ainda quero dizer de cabeça erguida em quem votei! Se liga rapaz!

quarta-feira, 2 de maio de 2007

A imposição dos pais sobre o futuro profissional dos filhos

É fato que em vários casos acontece de o pais querer escolher o futuro do filho. Ditar o curso que ele vai fazer por achar que é o mais importante pra ele. Mesmo que o filho não queira de forma alguma fazer esse curso, porque sabe que não se identifica com ele. Mas ele acaba sendo forçado literalmente pelos pais a fazer esse curso, porque acham só aquele curso vai dar o dinheiro suficiente para que ele tenha uma vida digna. E muitas vezes simplesmente porque o pai não conseguiu se formar naquele curso, e agora quer que seu filho viva a vida que ele não conseguiu viver. Mas será mesmo que vale a pena um pai impor um curso ao filho que ele não gosta só porque acha que é o melhor? O que será do futuro de um profissional como esse?

Os pais vivem falando que querem o melhor para os filhos. Mas será mesmo que eles sabem o que é o melhor para eles? As vezes acho que não. Porque se soubessem, deixavam os filhos viver a vida como eles queriam. É claro que falo de uma vida normal. Não uma vida no mundo das drogas. Não uma vida de vagabundo. Deviam deixar fazer o curso que queriam. Seguir a profissão que queriam.

Eu tento entender o lado dos pais, mas é dificil. Acho que o problema é que os pais não tem confiança nos seus filhos. Essa é a única coisa em que eu consigo pensar. Porque acham que fazer o curso que eles impõe pelo menos dará uma boa condição financeira, ou um bom status. Ou os dois. E que o filho não tem capacidade para fazer o curso que escolheu, por achar que ele não tem aptidão e por ele ser muito dificil. Mas mesmo assim isso é errado.

Enfrentar uma faculdade não é fácil. São provas e mais provas. Trabalhos. 4 a 5 anos só no desespero. E você ainda fazer um curso que não gosta, é a mesma coisa que você estar indo pro inferno todo dia. Você vai sem vontade nenhuma assistir aquelas mesmas aulas chatas. Aquelas que você não aguenta mais. E reza todo dia pra acabar logo. Você nenhuma vontade nenhuma de fazer o curso e acaba perdendo cadeiras porque não tem paciência pra estudar e etc.

A única coisa que os pais tem obrigação de fazer, é mostrar o certo e o errado. O bom e o ruim. Compartilhar a experiência que eles tem. Basicamente eles tem que mostrar os caminhos e o que pode acontecer em cada um deles. Mas tem que deixar que os filhos escolham o caminho que eles querem seguir e não impor um. Porque só assim os filhos podem viver a vida como deve ser vivida. Tem que deixar eles cometerem seus próprios erros pois só assim eles vão aprender e vão saber se a profissão que eles escolheram vai ser o melhar pra eles. Por mais que ele passe 2, 3 anos para que aprenda. Porque eu acho que nunca é tarde para fazer as coisas darem certo. Nunca é tarde para ser feliz.

terça-feira, 1 de maio de 2007

Para Longe Daqui

Sair de casa correndo. Roupas amassadas na mala. Um tchau. Um ônibus na rodoviária. MP3 e livro. Do lado, a melhor companhia possível. A cidade grande fica para trás. Árvores, morros, montanhas. Animais na fazenda. Frio. Soninho, beijinho, amasso. Chuva.

Ar puro. Recepção, jantar, risos, ambiente aconchegante. Crianças lindas-fofas.
Banho-cama-sexo-sono. Acordar às 11 da manhã. Descansar. Pagar mico. Rir até chorar. Beber só um pouquinho. Namorar sem absolutamente nenhuma preocupação. Ver televisão até uma da manhã. Se proteger do frio debaixo das cobertas. 4 dias de FELICIDADE, pura-inocente-duradoura ,como a da infância.
Nada no mundo como viajar.

Me sinto viva, mais uma vez.

Gonzagão perdoai-vos, eles não sabem o que fazem!


É impossível hoje em dia ficar indiferente ao que a música nordestina se transformou, excetuando-se é claro os poucos grupos de folclore. Temos ouvido toda sorte de impropérios que se autodenominam "forró estilizado". Nada contra as pessoas que gostam, ou os "artistas" que estão lá pra ganhar o deles. O grande problema são as 10.000 variações do que já estava caracterizado. Sendo meio auto biográfica (e me permitindo ser já que o blog me dá esse direito informal), semana passada meu irmão, que é fanático por esse "estilo" estava reclamando da qualidade do show do "Aviões metalizado" e que o "Aviões elétrico" estava muito melhor! Achei curioso e tentei identificar a diferença, tem batidas diferentes mas os dois me causaram incômodo semelhante! Assim sendo concluo que vai dar no mesmo.
Mas esperem aí amigos, eu não gosto! Ok é um ponto, mas e daí ninguém é obrigado a ouvir nada. Então qual seria o motivo do post? E que relevância ele tem? Simples! O que realmente incomoda é o fato de que os próprios nordestinos ou tomaram essa nova onda como a "sua música" ou simplesmente se abstêm de gostar de qualquer coisa que saia daqui (não estou falando do manguebeat, por favor não me matem ainda). O que incomoda são os grandes programas de auditório que colocam sob os holofotes esse forró"estilizado" e o apresentam como nossa música. O que incomoda é que hoje em dia vemos que nossa verdadeira música está cada vez mais esquecida. E para aqueles que não tiveram a sorte de ter um avô como o meu, que me ensinou o que realmente significava ouvir um bom disco de Luiz Gonzaga, eu sugiro que procurem ouvir e tentem entender.